Autor: Gabriel Wilson
20 de janeiro de 2024
Nos tempos atuais, muitos católicos não sabem o que lhes é lícito consumir no campo das leituras, músicas, filmes e entretenimento no geral, esta confusão gestada hoje na Igreja é um dos efeitos claros do modernismo que atingiu o clero e o laicato, especialmente durante o século XX e que finalmente teve seu apogeu no Concílio Vaticano II, entronizando oficialmente uma série de erros e ambiguidades à mente dos católicos leigos, e de quase todo o clero, que diga-se de passagem, já padecia com o modernismo contumaz que se espalhava em muitos seminários, sendo propriamente a maculação do clero uma das grandes razões para o concílio ter sido o que foi. Essa onda de modernismo produziu católicos muito pouco preocupados com o destino de suas almas, veja, é comum que eventualmente fiquemos tíbios com relação a fé e a boa conduta, mas isso não pode ser considerado normal e não pode ser uma constante, é dever de todo católico lutar contra essa tibieza, se afastando do pecado e daquilo que o conduz ao mesmo, isso inclui atentar-se à basicamente tudo que consumimos, desde o campo intelectual até o entretenimento. Nos últimos meses a Legião e o autor que vos escreve, lançou um artigo contra a publicação, divulgação e leitura de Yukio Mishima, que além de defender bizarrices filosóficas, era também um blasfemo contumaz, o link do artigo está a seguir:
O falso tradicionalismo e o verdadeiro nacionalismo católico
Ainda sim, sabendo que a atual crise não permite que todos tenham acesso à bons padres, referenciarei neste artigo condenações do magistério e do próprio Index sobre as leituras e conteúdos que podem ser prejudiciais à fé e as almas; o cuidado com as obras consumidas no campo intelectual ou do entretenimento deve ser uma grande prioridade na vida de um católico, e aliado a isso, deve existir também um ímpeto de busca das boas obras.